Evenement L ' E m p i r e d u m i l i e u : A n n e - L a u r e W a l t e r E c r l v a i n s d e q u a r t i e r s , P l u m e s e n e x i l : F r a n c o i s P e r r i n F E DE FT o a Paris UEden des ecrivains a-t-il toujours la cote? Generation perdue, existentialistes, surrealistes... ont depuis longtemps deserte le Cafe de Flore. Mais la capitale des lettres, mi-muse, mi-mondaine, reste le passage oblige des Rastignac de la plume. Et si le mythe litteraire parisien n'etait pas mort? Enquete au moment ou se tient le 33^ Salon du livre de Paris. Is the capital still the Eden of writers? The lost generation, the existentialists, the surrealists... the heady days of the Cafe de Flore are long gone. And yet the capital of literature, half-muse, half-social statement, is still a rite of passage for any pen-wielding Rastignac. So perhaps the literary legend of Paris isn't dead after all? The 33'^ Paris Book Fair seems a perfect opportunity to find out. A retrouver sur paris-lifestyle.fr, tablettes et iPhone R e a d this a t paris-lifestyle.fr, o n tablets and iPhones A E R O P O R T S D E P A R I S L I F E S T Y L E 31 CEMPIRi: D L MI[Ji:U Editeurs, journalistes, mondains... le milieu litteraire parisien fait-il toujours les carrieres? Publishers, journalists, socialites... can the Paris literary scene still launch careers? Mon deuxieme rendez-vous avec BHL se tint au Twickenham, un pub de la rue des Saints-Peres a la fin des annees 1980. Succursale de son bureau, il s'y etait fait poser une ligne telephonique, sous sa banquette, et recevait les editeurs Jean-Paul Enthoven, Jean-Claude Fasquelle ou Frangoise Vemy.» Manuel Carcassonne, le directeur general adjoint de Grasset, se souvient de ses debuts dans la maison. Des bougies parfumees masquent I'odeur du cigare dans son bureau au premier etage du 61 rue des Saints-Peres, au coeur de SaintGermain-des-Pres. «A I'epoque, certains cafes etaient les annexes des maisons d'edition. Le pendant du Twickenham, pour Gallimard, etait I'ancien bar au sous-sol de I'hotel Pont Royal.» Pour trouver I'ame du Paris litteraire, il faudrait done ecumer les bars d'hotel, restaurants et cafes du triangle d'or des lettres frangaises: les et T arrondissements entre Odeon, les Saints-Peres et la rue Sebastien-Bottin rebaptisee I'an dernier rue Gaston-Gallimard. La oii jadis Hemingway croisait Fitzgerald et oii Faulkner sous-louait une chambre pour finir Moustiques. Un Paris d'avant-guerre, celui de la mythique boheme, qui a inspire le film de Woody Allen Midnight in Paris. La cartographic de Vcdition resiste Mais ecrire a Paris en 2013, est-ce errer au Flore avec les fantomes de Sartre et Beauvoir? Attendre I'inspiration dans un fauteuil du Lutetia a cote de SoUers ou pianoter frenetiquement sur son Mac au bar de I'Aubusson avec Weyergans? L'image de I'homme de lettres oiseau de nuit chez Castel ou au Baron persiste. Frederic Beigbeder en est I'incamation. Pourtant, nombreux sont ceux, comme Philippe Djian (qui reside la moitie de I'annee a Biarritz) ou Olivier Adam (qui ecrit face a la mer, a SaintMalo) qui s'isolent pour ne pas etre parasites par les mondanites. «Pour moi, le milieu est tout sauf une stimulation intellectuelle», explique David Foenkinos. Lauteur de La Delicatesse sort peu et n'a «pas du aller plus de cinq fois au Cafe de Flore». La centralisation de I'edition est aussi moins necessaire a I'heure oii les best-sellers de J.K. Rowling ou Dan Brown paraissent simultanement dans le monde entier. Internet entretient le lien permanent avec Paris. En un vol, les auteurs debarquent pour un service de presse, une rencontre a La Hune ou une interview. Et comme le marche du livre n'echappe pas a la crise, les controleurs de gestion limitent les frais. «Les mythologies litteraires sont conditionnees par les realites economiques, et I'ecrivain pauvre qui vit comme Albert Cossery pendant sotxante ans dans une chambre d'hotel n'existe plus», constate Manuel Carcassonne. Moins de cinquante romanciers frangais peuvent se targuer de vivre de leurs seuls droits d'auteur. Dans une ville oii le logement coute cher, les ecrivains se font de plus en plus rares. «Mais la cartographic traditionnelle de I'edition en plein Paris resiste», continue Manuel Carcassonne. Prix Renaudot 2005 « A P A R I S L A V I E C I R C U L E A V I V E A L L U R E . » P a r i s m e d o n n e d e la f o r c e . J ' y p u i s e s a d o u c e u r e t p a r f o i s s a b r u t a l i t e . L e s g r a n d e s v i l l e s s o n t i n s p i r a n t e s , l a v i e y c i r c u l e a v i v e a l l u r e e t j ' a i m e la V i t e s s e q u ' e l l e s s ' i m p o s e n t q u e j e d e f a i s d a n s le s i l e n c e d e la n u i t , e c r i v a n t m a r e p o n s e ( m o n r o m a n ) a leur folie. II e s t i m p o s s i b l e d e s e d e f a i r e d e s i m a g e s d e S a g a n , d e S a r t r e , d e B e a u v o i r r e j o i g n a n t V i o l e t t e L e d u c a u F l o r e , d e m o n s i e u r C o s s e r y a s a t a b l e . C e n e s o n t p a s d e s f a n t o m e s m a i s d e s c o l o n n e s q u i t i e n n e n t e n c o r e l e s m u r s d e la m a i s o n d e s a u t e u r s . P a r i s e s t i m p r e g n e e d e c e l a . D e r n i e r o u v r a g e p a r u : Sauvage ( S t o c k ) . " I N P A R I S , L I F E I S M O R E V I T A L " . P a r i s g i v e s m e s t r e n g t h . I t h r i v e o n its g e n t i l i t y a n d s o m e t i m e s its b r u t a l i t y . G r e a t c i t i e s a r e i n s p i r a t i o n a l , life is m o r e vital h e r e , a n d I l o v e t h e s p e e d a t w h i c h t h e y a s s e r t t h e m s e l v e s . I r e a c t t o t h a t in t h e s i l e n c e o f t h e n i g h t by d e c o n s t r u c t i n g t h e i r m a d n e s s t o w r i t e m y r e s p o n s e ( m y n o v e l ) . It is i m p o s s i b l e t o rid y o u r m i n d o f t h o s e i m a g e s o f S a g a n , S a r t r e a n d B e a u v o i r m e e t i n g V i o l e t t e L e d u c a t t h e F l o r e , o r o f M o n s i e u r C o s s e r y a t his t a b l e . T h e y a r e n o t g h o s t s , but r a t h e r t h e c o l u m n s t h a t c o n t i n u e t o h o l d u p the w a l l s o f t h i s h o u s e of a u t h o r s . P a r i s is s t e e p e d in all o f t h a t L a t e s t b o o k : Sauvage ( S t o c k ) . 32 A E R O P O R T S D E P A R I S L I F E S T Y L E A N N E B E R E S T " • *"" i « E C R I R E A P A R I S M E D E M A N D E U N E F F O R T . » P o u r m o i , c ' e s t e c r i r e c o n t r e P a r i s . D a n s c e t t e ville, le t e m p s p a s s e p l u s v i t e q u ' a i l l e u r s e t il e s t d i f f i c i l e d e s ' y c o n c e n t r e r . E c r i r e a P a r i s m e d e m a n d e d o n e u n e f f o r t e n o r m e , c o m m e n a g e r a c o n t r e c o u r a n t . M a i s j e n e m ' i m a g i n e p a s v i v r e a i l l e u r s p a r c e q u e c e t t e v i l l e m e d o n n e la s e n s a t i o n d ' e t r e t r e s e n v i e . M e s r e n c o n t r e s a v e c d ' a u t r e s e c r i v a i n s , m e s p l u s b e l l e s r i g o l a d e s , o n t t o u j o u r s e u lieu e n p r o v i n c e . L o r s q u e n o u s n o u s r e t r o u v o n s s u r l e s s a l o n s . L a , c ' e s t le c a r n a v a l , a u s e n s d u r e n v e r s e m e n t d e s v a l e u r s . A P a r i s , n o u s d e m e u r o n s s a g e s e t travailleurs. E n f i n , p r e s q u e . D e r n i e r o u v r a g e p a r u : L e s Patriarchies ( G r a s s e t ) . " W R I T I N G IN P A R I S I S A N E F F O R T F O R M E " . F o r m e , it's v\/riting d e s p i t e P a r i s . In t h i s city, t i m e p a s s e s m o r e q u i c k l y t h a n e l s e w h e r e , a n d it's h a r d t o c o n c e n t r a t e . S o w r i t i n g in P a r i s is a h u g e e f f o r t f o r m e , like s w i m m i n g a g a i n s t the tide. B u t I c a n ' t i m a g i n e living a n y w h e r e else, b e c a u s e this c i t y m a k e s m e feel v e r y alive. M y m e e t i n g s w i t h o t h e r w r i t e r s a n d m y b e s t t i m e s h a v e a l w a y s b e e n o u t s i d e o f P a r i s a t b o o k fairs, w h e r e it's all a b o u t p a r t y i n g a n d a d i f f e r e n t s e t o f v a l u e s . In P a r i s , w e a r e s e n s i b l e a n d work... well, m o s t o f t h e time! L a t e s t b o o k : L e s Patriarches ( G r a s s e t ) . La region parisienne heberge la plupart des grands groupes d'edition qui assurent les deux tiers du chiffre d'affaires du secteur et emploient la majorite de ses salaries. Le milieu litteraire reste ainsi lie a la capitale, passage oblige pour tout Rastignac des lettres. Les grands prix d'automne, tous parisiens, sont autant d'objets de tractations dans les spheres de pouvoir. Tandis qu'editeurs, journalistes, auteurs s'y pressent pour manger des huitres, recolter les derniers cancans et colporter les rumeurs de transferts, les joutes d'influence se deroulent generalement autour d'un verre ou d'un souffle, aux Deux Magots ou au Recamier. Vestiges des festivites litteraires, plus de 2000 prix existent, souvent lies a un restaurant comme le prix Lilas a la Closerie ou le prix Wepler. JVIais plus qu'un theatre mondain, il s'agit de necessite economique. Quand Emmanuel Carrere revolt le Renaudot pour Limonov, le chiffre d'affaires de son editeur POL bondit de 83 %. Un Goncourt se vend en moyenne autour de 400000 exemplaires, un Renaudot 255000 selon Livres Hebdo. «On pent s'agacer du parisianisme et de ses soirees consanguines, des reseaux d'influence ou du discutable systeme des grands prix, cependant ce sont des forces de vie autour du livre, constate Patrice Hoffmann, directeur editorial chez Flammarion. Rejouissons-nous d'avoir autant d'animation.» Paris abrite aussi pres de sept cents librairies, soit une pour 4000 habitants. Chaque soir, une presentation en librairie, une conference, un club de lecteurs font vivre le livre, irradiant toute la ville. «Paris reste une exception culturelle sur la scene mondiale, ajoute Patrice Hoffmann. Les editeurs etrangers ne cessent de me dire 6 combien notre marche est extraordinaire car un roman tres litteraire peut faire un best-seller!» Certes le mythe du milieu litteraire parisien est plus entretenu qu'en train d'etre ecrit et ce qu'il reste d'Ernest Hemingway au bar du Lutetia, c'est surtout un cocktail a 17 euros. Mais la capitale demeure une source d'inspiration immuable. Pour la romanciere Amanda Sthers, «Paris est, dans sa temporalite, une vraie ville d'ecrivains qui n'a ni I'urgence de New York ni le vide de Los Angeles». Ce que confirme sa consoeur Nathalie Rheims: «Je n'ai jamais pu ecrire ailleurs. J'ai fait mes plus beaux voyages dans Paris.» • 3 4 A E R O P O R T S D E P A R I S L I F E S T Y L E