Quadro sinóptico FUNÇÕES DA LINGUAGEM O estudo das funções da linguagem torna-se perceptível às classificações da forma de se comunicar, tanto oralmente quanto na escrita.As variações lingüísticas se diversificam por causa da cultura, do meio social e da região em questionamento. Ao utilizarmos o discurso percebemos inúmeras funções, onde o papel de cada um é ter em evidência um ou mais fatores relevantes no todo da comunicação, como por exemplo: Remetente, destinatário, canal, código, contexto e personagem. Para comunicarmos de forma prática temos como recursos os informes, resenhas, relatórios, reportagem, artigos noticiosos, memorando e as cartas comerciais, todas trazem a linguagem pragmática, ou seja, levam o propósito de ser práticas ao receptor sempre com informações. A linguagem publicitária serve para conscientizar de que não existe comunicação neutra, tem como objetivo convencer o interlocutor sobre algo. Com base na forma retórica o elemento persuasivo leva o interlocutor a escolher o produto pela agradabilidade e singularidade. Essa característica tem classificações, sendo elas: raciocínio apodítico, raciocínio dialético e raciocínio retórico. O primeiro tem a argumentação fechada e não resta ao receptor se não a aceitar a verdade do emissor, a segunda procura dar flexibilidade ao raciocínio, construindo um raciocínio que aponta para mais de uma conclusão possível, já o terceiro se dá pelo convencimento do destinatário pela união de emoção e razão. O signo é o primeiro conhecimento para a prática da linguagem da propaganda diz respeito ao conceito de signo, esse conceito basea-se em algo que substitui alguma coisa ou representa algo para alguém. Sabendo que a propaganda reflete os valores da ideologia dominante, os valores em que a sociedade acredita, pode-se diz que sem signos não existe ideologia. A linguagem jornalística traz a redação jornalística, que particularmente quando veicula informações, dão preferência às expressões objetivas e veta o uso de expressões comprometedoras, o vocabulário em geral é simples e direto, principalmente nas matérias de cunho exclusivamente informativo, a estrutura da frase tende para a coloquialidade e a expressão afetiva, sendo que há sempre uma fidelidade quanto à característica da informação a narrativa tem a posição do narrador e suas relações com as fontes informativas e com o leitor são mais importantes do que o simples comportamento de pessoas gramaticais. Os textos jornalísticos são, com freqüência expositiva, ou seja, apresentam fatos e suas circunstancias, com analise de causas e efeitos de forma aparentemente neutra ou não. Esses textos são: Artigo; Editorial; Crônica; Nota; Noticia; Reportagem; Suelto e Suíte. RELATÓRIO Numa quinta-feira dia trinta do mês de março do ano de dois mil e seis, foi apresentado, pela sala A, do primeiro período, do curso de administração, o primeiro seminário pela disciplina de Português Instrumental, sobre o tema funções da linguagem. Sob a competência do arador, o senhor Renato Mafra, foi explanado o os seguintes assuntos: LÍNGUA ORAL E LÍNGUA ESCRITA: São duas modalidades na língua portuguesa, a oral (falada) e a escrita sendo que na escrita temos menos níveis de linguagem porque a escrita está presa às regras gramaticais e já a falada é livre a oral caracteriza por ser espontânea, criativa a outra é elaborada e cuidada. Percebemos que a escrita difere muito da oral, ela é uma tentativa de reprodução gráfica dos sons da língua, e graficamente não conseguimos representar entonação, timbre, altura, ênfase, pausas e velocidade da enunciação, mesmo usando os recursos de sinais como pontuação, letras maiúsculas, o negrito, a sublinha e as aspas, não chegamos a tais valores. Já na oral tem o contato entre os falantes, que podem usar recursos extralingüísticos como gestos, e expressões que facilitam a comunicação. Mas nas duas percebemos níveis ou registros, o formais e os informais, o primeiro é caracterizado pela obediência a gramática com pronúncia cuidada, a informal é muita usada no cotidiano em ambientes menos tensos como em nossas casas. Hoje o domínio da língua da língua escrita e de extrema importância por ser muito usada em texto científicos e tecnológicos, a situação também influência muito no processo de comunicação, a depender do meio em que está os registros lingüísticos são diferentes, ex: os registros lingüísticos de um pedreiro são diferentes a de um médico. Um outro fator interessante é que muitas palavras usadas na língua falada são indesejáveis na língua escrita e por outro lado temos palavras que são inconcebíveis na falada, este fenômeno e conhecido como área lexical. VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS As variantes ou divergências lingüísticas nada mais é do que a maneira em que é falado o português nas diferentes regiões do Brasil, e estas podem ser classificadas como diacrônica que ocorre entre períodos de tempo, ou diatópica (dialeto) que ocorre em diversos espaços geográficos muito comum na África, além disso o dialeto tem desvios em todos os planos da língua:fônico, gramatical e vocabular. A divergência lingüística porém não é aquela que temos na mudança de um agrupamento geográfico, pode ser considerado dialeto o comportamento lingüístico de um mesmo indivíduo e só percebemos como ele se comporta em diferentes ambientes como: no meio familiar, social, profissional, roda de bar, conferência e conversa afetiva. NÍVEIS DE LINGUAGEM A língua portuguesa apresenta três níveis lingüísticos: o formal (Nível Culto), o comum (Nível Coloquial ou Familiar) e o informal (Nível Popular). No nível culto a linguagem se adapta de acordo com o ambiente, mas sempre respeitando a gramática, já no nível familiar a linguagem foge as formalidades o vocabulário e simples e objetivo as frases são curtas e com muitas repetições, e no nível popular a linguagem se caracteriza pela espontaneidade e descontração, seu objetivo é a comunicação clara e eficaz, muito comum entre as pessoas que tem pouca ou nenhuma escolaridade por isso tem um vocabulário pobre e restrito e sem nenhuma normativa gramatical. “O retorno dos ouvintes foi demonstrado pela a atenção confiada ao palestrante, encima de dados científicos foi abordado a freqüência continua da usualidade da comunicação escrita e falada”. Orador: Renato Mafra. Sob a responsabilidade da aradora, a senhorita Naira Rosa, foi abordado o seguinte assunto: FUNÇÕES DA LINGUAGEM APLICADAS AO DISCURSO A partir do momento em que temos os seguintes fatores: uma mensagem, um contexto, um destinatário e um emissor, formam uma comunicação verbal, no entanto em um discurso o emissor predomina sobre o destinatário. Fatores importantes no ato de comunicação: 1. Remetente: emissor, destinador; 2. Destinatário: receptor, ouvinte, leitor; 3. Canal: meio usado (jornal, emissora de rádio ou televisão, carta, telegrama, fax, telefone, dialogo); 4. Código: língua portuguesa, língua inglesa; 5. Contexto: referente conceitual, ambiente em que se dá a comunicação; 6. Mensagem: texto referencial (a mensagem alude a um contexto extralingüístico, ou a um referente conceitual). Função referencial ou de comunicação A função referencial é utilizada para produzir textos impessoais, objetivos, “que têm exclusivamente o propósito de levar ao conhecimento dos leitores informações `puras´, muito usado no Realismo. Função expressiva ou emotiva A função emotiva é marcada por interjeições, pontuações, manifestações dos sentimentos, uso da primeira pessoa verbal, por adjetivos que revelam o ponto de vista do emissor, por advérbios, e é aplicado no Romantismo, e principalmente no Lirismo e Modernismo, nos movimentos artísticos. Função conativa É representada gramaticalmente pela segunda pessoa verbal, pelo imperativo e vocativo. Quando a situação exige objetividade, atenção rigorosa do receptor e o emissor sente que é necessário influenciá-lo a tomar uma decisão. Função poética ou estética A função poética centra-se na própria mensagem. Nela, o ritmo, a sonoridade e a estrutura da mensagem têm importância relevante, provocando um efeito de estranhamento (espanto) no destinatário. Função metalingüística Ela tem como objetivo a própria língua e usada pelo emissor para da explicação ao receptor. Funções da linguagem e estilo de época No estilo de época temos o Classicismo que caracteriza por um estilo direto, realismo ingênuo e predominação da função referencial, no Neo-classicismo prevalece a função conativa, o Romantismo é interessado pela função emotiva e o modernismo que caracterizam pelo código verbal dando valor absoluto a palavra. Simultaneidade e transitividade das funções da linguagem Uma função pode existir ao lado de outra, mas dependendo da finalidade da comunicação uma vai predominar sobre a outra e as demais vão subsidiar a função principal. “A postura da oradora transmitiu a platéia uma seriedade, deixada clara em sua abordagem enriquecida de pesquisas aprofundadas e relevantes”. Oradora: Naira Rosa. Forma de comunicação prática Esta forma de comunicação tem como propósito a praticidade ou linguagem pragmática (conjunto de regras, formalidades), esta está voltada para a ação, para a utilidade, para a satisfação de necessidade materiais; o valor pratica é o critério da verdade. De forma geral caracteriza pela função referencial e é utilizada em: · Informes: textos que visam à documentação rápida, e contêm informações essenciais; · Resenhas: propõem-se prestar informações sobre elementos mais complexos. Este tipo de texto é facilmente localizado em jornais e revistas particularmente nos cadernos de cultura; · Resumos: texto que tem por objetivo apresentar com fidelidade e clareza idéias ou fatos; · Relatórios: textos administrativos ou científicos que discorrem sobre acontecimentos relativos a negócios, organização empresarial ou pesquisa de caráter cientifico; · Reportagens e artigos noticiosos: Envolvem todo tipo de texto publicados em jornais, revistas, ou lidos em emissoras de rádio ou televisão. Relatórios Nos relatórios a persuasão deve advir dos argumentos utilizados não de jogos de palavras, adjetivação impressionista, ou malabarismos silogísticos, falácias. De modo geral, os relatórios: · Tem um objetivo predeterminado e específico; · Não devem ser escritos com preocupação literário-estilística; · Devem evitar o jargão técnico; · Têm o receptor a parte mais importante; · Preocupam-se com a brevidade: · São exatos, preciosos; · São escritos em linguagem objetiva e clara: · Utilizam pontuação racional. Memorando Entre os relatórios é o tipo mais usual. Sua estrutura envolve: data, destinatário, remetente e assunto. Cartas comerciais Visa fornecer informações ao leitor e persuadi-lo, convencê-lo ou causa certa impressão nele. Com as necessidades de clareza das idéias expressas. “O orador conseguiu a atenção dos ouvintes pela credibilidade e respeito, através de sua empatia e experiência de vida”. Orador: Izaias Barbosa. Linguagem publicitária Parte-se aqui da idéia de que um elemento persuasivo visa convencer o interlocutor sobre algo. É enfaticamente complexo pela diversidade de códigos de que se vale, como código iconográfico, código do gosto e da sensibilidade, código retórico, código estilístico e, eventualmente, códigos do inconsciente. Um publicitário experiente e interessado em soluções estéticas, no entanto, procurará soluções inovadoras que se imponham justamente pela originalidade. Raciocínio apodítico Sua característica diferenciadora é a ambigüidade; não defini a realidade de forma definitiva, nem unívoca. Raciocínio dialético A forma como se formulam as hipóteses direciona, no entanto, para a conclusão mais aceitável. Raciocínio retórico O convencimento do destinatário se dá pela união de emoção e razão. · Retórica como técnica gerativa: Ele procede inventando cadências estilísticas como: premissas e argumentos adquiridos critica-os, reconsidera-os, o objetivo é discutir para convencer. · Retórica consolidaria: seu objetivo é reconfirmar a opinião do destinatário se resolve em movimentos de sentimentos. Retórica como deposito de formas adquiridas. Como o próprio nome diz é um armazém de soluções codificadas, ou seja, de formas, como: · Soluções estilísticas já experimentadas. Em vez de propor formas novas, lisonjeia seu público, repropondo-lhe formas já experimentadas e prestigiadas; · Sintagmas de valor iconográfico fixo; · Conotações preestabelecidas de valor emocional fixo. Exemplo: apelo à família ou ao amor materno, uso de termos como honra, pátria, coragem. A comutação desses elementos não altera sensivelmente o significado, como a troca de nação por país. · Provas extratécnicas: recursos a soluções de efeito emotivo certeiro, ultrapassando o valor comunicacional dos signos. Assim nos artifícios retóricos identificamos três tipos de códigos verbais 1. Nível icônico. Determinada imagem representa sensibilidade, gosto e prestigio, levando-se conta o estimulo do desejo. 2. Nível iconográfico. Há dois tipos: histórico (significados convencionados), publicitário (criados). 3. Nível tropológico. Valorização visual de figuras de linguagem. Muito usado em propagandas onde personalidades reconhecidas aparecem do lado de marcas com o intuito de valorizá-la ou vice-versa. 4. Nível tópico. Compreende as premissas como os lugares argumentativos, ex: Todos os homens são mortais, tu és homem, logo, és mortal. 5. Nível entimemático. Figura que combina duas proposições (razão e emoção) com níveis de premissas. A propaganda escrita é composta de três partes: * Registro Visual: Dividido entre denotação e conotação. A analise denotativa nesse passo procura descrever as figuras existentes na propaganda. A analise das conotações procura valores existentes nas imagens. * Registro Verbal: Ela examina as funções de linguagem existentes. O que o texto quer dizer? É dividida em conotação e denotação. * Relações entre os dois registros: analise da harmonia ou contradição entre o que dizem as imagens e o que diz o texto. As mensagens publicitárias podem ser divididas em quatro formas: * Redundância retórica e redundância ideológica: Ela prova o que já existe, tanto em termos de imagem quanto de conteúdo verbal. * Informação retórica e redundância ideológica: A ideologia presente remete a ideologia da sociedade, apresentando alguma originalidade, duvida ou contradição. * Redundância retórica ou informação ideológica: A mensagem não surpreende, uma vez que utiliza repetições de ícones e de índices semânticas (recorrência, reiterações), mas a ideologia é subvertida. * Informação retórica e informação ideológica: A mensagem surpreende o interlocutor, os artifícios retóricos são originais, dá-se na propaganda institucional ou política. Signo O primeiro conhecimento para a prática da linguagem da propaganda diz respeito ao conceito de signo. A relação que se estabelece entre signo e referente determinam à existência de três tipos de signos: relação arbitrária = símbolo; relação de contigüidade = índice; relação de semelhança = ícone. É necessário, porém, distinguir linguagem literária e linguagem da propaganda, pois, embora esta última faça às vezes uso do código literário, ela o faz com vistas em um fim utilitário. Ideologia A propaganda reflete os valores da ideologia dominante, os valores em que a sociedade acredita. O estudo da linguagem persuasiva está relacionado com o estudo do signo, que, por sua vez, está ligado ao estudo da ideologia. Sem signos não existe ideologia. “Por acreditar que a imagem transmite credibilidade, o orador Jorge Luiz, prendeu a atenção do publico por sua aparência e espontaneidade “. Orador: Jorge Luiz. Linguagem Jornalística A redação jornalística segue regra primordial de narrar o fato rapidamente e de forma simples, tendo sempre em vista que o essencial em comunicação é escrever de modo que se faça entender. Modernamente, os jornais rejeitam o excesso de adjetivação. A redação jornalística, particularmente quando veicula informações, dá preferência às expressões objetivas e vetam o uso de expressões comprometedoras, como as pessoais. Linguagem e estilo. Vocabulário. O vocabulário em geral é simples e direto, principalmente, nas matérias de cunho exclusivamente informativo. O estudo do vocabulário da imprensa deve considerar, sobretudo que a informação jornalística tende a valer-se de usos coloquiais da realidade da fala. Sintaxe: a frase. A estrutura da frase tende para a coloquialidade e a expressão afetiva. Se a notícia relata fatos cronologicamente, numa seqüência linear, sua estrutura sintática é direta, predominando o processo de coordenação. A estrutura da frase no jornalismo moderno ainda sente a falta de um estudo profundo; não existe um padrão. A linguagem jornalística, no entanto, não se reduz ao uso do código verbal. Ao lado da expressão verbal, há a fotografia, a charge, diversos tipos de ilustrações, como quadros, tabelas, gráficos. Defeitos Entre os defeitos da linguagem jornalística encontram-se: a frase extensa de difícil leitura; frases introduzidas por relação conceitual; intercalação excessiva; orações subordinadas adjetivas mal construídas; ausência de harmonia dos tempos verbais; desconhecimento do valor do pretérito perfeito e imperfeito; ausência de conectivos; excesso de orações passivas; ausência de preocupação com o ritmo da frase e com a eufonia. Seqüência informativa O estudo do ritmo narrativo está diretamente relacionado ao do estudo da literatura. A forma mais simples é a história que registra fatos sucessivos. Com o Realismo e o Naturalismo, surge o romance de reportagem e o romance documental. Esse tipo de romance aproxima-se do jornalismo. No jornalismo, a organização das informações noticiosas em geral opta por fórmulas de consumo. O jornalista apresenta os fatos não segundo o tempo real, mas em um tempo ficcional organizado gradativamente. O jornalismo moderno permite: a seqüência de informações em blocos. Foco narrativo O jornalismo apóia-se nos estudos literários. A posição do narrador e suas relações com as fontes informativas e com o leitor são mais importantes do que o simples comportamento de pessoas gramaticais. * O narrador em primeira pessoa domina o leitor e impede qualquer interação. Esse tipo de narrador é o mais freqüente no jornalismo chamado de descritivo e egocêntrico tradicional. * Um segundo tipo de narrador é o que valoriza fatos e não seus julgamentos pessoais. A narração dos fatos é intensa e o narrador raramente se mostra e está diluído em várias fontes. * O narrador transforma-se num intermediário, num filtro da sociedade; ocupa em geral de problemas sociais e seus textos revelam responsabilidade social. * A narrativa segundo o processo de dramatização: cada cena é apresentada por uma personagem que viveu os acontecimentos. O narrador onisciente tradicional realiza os intentos da angulação grupal ou opinativa. Identifica três fases no jornalismo: mensagens tradicionais, românticas e o jornalismo industrializado. “Em fidelidade a tentativa da neutralidade da linguagem jornalística, o orador Vitor, conseguiu demonstrar ao publico uma abordagem de caráter objetivo e direto” Orador: Vitor. Textos jornalísticos São com freqüência, expositivos, ou seja, apresentam fatos e suas circunstâncias, com análise de causas e efeitos, de forma aparentemente neutra ou não. Redações com idéias claras e objetivas. A objetividade não é confundida com neutralidade. No jornalismo moderno exige posicionamento de quem escreve. Artigo Texto em que prevalece uma opinião pessoal baseada em análise da situação ou dos fatos. Apresenta neutralidade, densidade e concisão. Procura explicar um fato. Editorial Texto jornalístico que analisa um assunto de forma valorativa, a partir do ponto de vista da empresa jornalística. Caracteriza-se por apresentar um diagnóstico. É marcado pela adjetivação, por juízos de ponderação, reclamação ou indignação. Crônica Texto jornalístico que se caracteriza pelo estilo descontraído. Crônica é relato de fatos dispostos em ordem cronológica, desenvolveu-se no século XIX. · Características - A crônica é constituída de acontecimentos diários que propiciam reflexões e exposição de uma visão subjetiva ou crítica do cronista, e a linguagem utilizada é sentimental, ou emotiva, ou irônica, ou sarcástica. · Espécies - São três as espécies: crônica-comentário, crônica lírica e crônica narrativa. A crônica-comentário, sua forma não é fixa: ora vale-se da narração, ora da descrição, ora do diálogo, ora da dissertação. Gira em torno de fatos que proporcionam reflexões. A crônica lírica possui linguagem sentimental e a ausência de um eixo centralizador e apresenta uma visão sentimental da realidade interna ou externa. A crônica narrativa, além da primeira pessoa, admite o uso da terceira pessoa e sua forma de exposição predileta é a narração. A linguagem é recheada de humor e ironia. Nota Notícia que se caracteriza pela brevidade do texto. Pequena notícia que se destina à informação rápida. Notícia Ela deve ser recentes, inéditas, ligadas à realidade, objetiva, de interesse público, os fatos relatados devem estar próximas do público, provocar impacto, ter interesse pessoal e humano, ser relevantes para a sociedade, ser originais. Entre as técnicas para a apresentação da notícia salientam-se: a pirâmide invertida, a pirâmide normal e o sistema misto. Reportagem Trata de assuntos não necessariamente relacionados a fatos novos, busca-se certo conhecimento do mundo, o que inclui investigação e interpretação. A reportagem exige conhecimento de antecedentes, adição de minúcias complementares à notícia e adequação da linguagem ao leitor. O conceito de reportagem envolve um conjunto de providências necessárias à confecção de uma notícia jornalística, como cobertura, apuração, seleção dos dados. Suelto Notícia pequena a que se adicionam comentários e juízos de valor. Caracteriza-se estilisticamente por frases curtas e pelo tom irônico, ou chistoso (engraçado). Suíte Consiste em uma notícia publicada em seqüência. Exige acompanhamento, investigação, pesquisa de novos fatos. “Na busca pela interação do público a para fechar com chave de ouro o seminário a oradora procurou desafiar os ouvintes através de jogos lúdicos em cima do texto, conseguindo prender o publico mesmo depois da grande extensão do trabalho onde os ouvintes já apresentavam cansaço”. Oradora: Maria Poliana Lima. Conclusão É certo afirmar que a língua portuguesa com seus elementos é essencialmente primordial no dia-a-dia. Visando um entendimento claro e objetivo, as classificações das funções da linguagem trás subsídios de caráter informativo através da pesquisa em análise. Toda e qualquer forma de comunicação, sendo ela de forma escrita ou falada, trás em meio ao discurso distinções, sendo elas feitas por parte de um estudo. A primeira percepção é distinguir se o veículo da informação é escrito, através de texto, ou falado, através da oratória. É possível identificar o nível intelectual e o ambiente em que é empregada, através dos termos e das colocações usadas. Todo texto tem ênfase em alguma função, podendo ser específico no remetente, no código... Com a finalidade de ser prático e muita das vezes com o intuito de manipular o receptor basea-se em signos ideológicos. Já outras vezes trás informações claras e objetivas, sendo estes textos jornalísticos classificados e caracterizados para serem usados na industria jornalística. ANEXOS