História do Latim ao Português 2.3.2015 ÚRJL FFMU VÝVOJ PORTUGALSKÉHO JAZYKA Do latim vulgar ao português •Edwin B. Williams, Do latim ao português (25- 41), kap. Do latim ao português •Do latim vulgar ao português •O português arcaico e o moderno •Vocábulos eruditos,divergentes e regressivos •Influência espanhola •Influência francesa •O português •A expansão do português •Os dialectos • A diferenciação do latim vulgar •Isolamento geográfico •Desenvolvimento de unidades políticas separadas •A variação cultural e as circunstâncias educacionais •Período de romanização •Diferençcas dialetais na língua dos colonos itálicos •Substratos linguístos originais •Superstratos linguísticos subsequentes Acento •Acento de intensidade - acento “de altura” (melódico) – meados dos século II a.c. - professores gregos •Século IV – Os godos acentuava o latim com o acento de insedidade mais forte – estimulou a síncope da vogal postónica da penúlitma sílaba e da vogal da sílaba intertónica entre certos pares de consoantes. Invasões germânicas subsequentes •Estimularam ainda mais a intensificação do acento dinâmico, mas essas invasões já não atingiram o território em que se iria desenvolver o português. Por isso a resultante situação linguística foi que o acento de intensidade era menos forte do que em outros territórios românicos e a síncope foi menos geral. O português tinha o acento de intensidade mais fraco do que outras línguas: não ditongação do E e O, lenta formação do iod (j) e da seminconsoante (w). Influência no vocabulário •Suevos e visigodos – palavras de origem germânica `campos semânticos de guerra, indumentária, animais, equip+mento, casa...: •Guerra, guardar, trégua, ganso, luva, fato, ataviar, agasalhar, espeto, estaca, marta, branco, brotar •Antropônimos e patronímicos: Fernando, Rodrigo, álvaro, Gonçalo, Afonso •Toponímicos. Guitiriz, Gomesente, Gondomar, Sendim, GUimarães • Situação no norte de Portugal e na Galízia •Situação um pouco diferente: •Os visigodos estabeleceram-se neste território depois do ano de 700, isto é: •depois da transição para o romance e •depois da amalgamação completa comos seus habitantes anteriores romanos e celtas quando aqueles fugiam dos mouros do sul e do centro da Espanha e tinha de proteger-se em cidades fortificadas. •Consequência = número relativamente grande de topônimos de origem germânica. Romanice • •O termo "românico" vem do advérbio latim romanice, derivado do latim formal Romanicus: por exemplo, na expressão romanice Loqui, "falar em Romance" (isto é, no latim vernáculo), contrastando com Loqui latine, para falar em lingua Latina “ e com barbarice Loqui, " falar em Bárbaro "(as línguas não-latinas dos povos que conquistaram o Império Romano). A partir deste advérbio se originou o substantivo românico, que foi aplicado inicialmente a qualquer coisa escrita em românico, ou no Romano vernáculo Romance •A palavra "romântico" com o sentido moderno de "romance" ou amor tem a mesma origem. Enquanto a literatura medieval da Europa Ocidental era escrita normalmente em latim, os contos populares, muitas vezes centrados no amor, foram compostas no vernáculo, o qual foi chamado "romântico" (românico). • Romance - Priberam • substantivo masculino •1. Narração histórica em versos simples. •2. Língua ou conjunto de línguas derivadas do latim. •3. Narração em prosa, de aventuras imaginárias, ou reproduzidas da realidade, combinadas de modo a interessarem o leitor. •4. Fantasia. •5. Novela, conto. •adjectivo de dois géneros •adjetivo de dois géneros •6. Românico. • "romance", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/romance [consultado em 27-02-2015]. • Romance autônomo •Desenvolveu-se no sula entre os moçárabes •Foi totalmente livre da influência germânica •mo·çá·ra·be • Diz-se do ou o cristão que viveu entre os muçulmanos de Espanha e misturado com eles • "moçárabe", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/moçárabe [consultado em 27-02-2015]. O romance autônomo •livre da influência germânica – isto é – síncopes pouco usuais, o que leva a perceber a priordade para os proparoxítonos. •A impressão que dão de cantar quando falam •(Èsquisse, p. 154) Duas tendências •Norte – a queda do l e do n intervocálicos •Sul – resistênca à síncope • O português arcaico e o moderno •Os mais antigos documentos – fim do século XII= inícohistórico do português arcaico (até L.de Camões) •Intesificação do acento dinâmico nos século XVI. A consequêncoia= aumento de síncopes em versos e tendência para a individualização vocabular. •No século XVI, todas as características do portuguès arcaico desapareceram. = português moderno •(estas mudanças ocorrem praticamente no mesmo período em que se enfraquecia o acento de intensidade e decrescia a individualização vocabular em francês. ) Três períodos da língua portuguesa •1.período arcaico ou nacional • séculos XII – XVI •2. período clássico ou médio • séc. XVI – XVIII •3.período arcádico ou francês • do séc. XVIII ao presente Classificação de acordo com Cardeira Esperança (pp. 82-84) •Período pré-literário = até ao século XII •português antigo= séc. XII - XV •Português médio = séc. XV -XVI • português clássico = séc. XVI - XVIII •Português moderno = séc. XVIII - XXI • Classificação de acordo com Paul Teyssier (pp. 35-36) •APONTA PARA A COMPLEXIDADE DO PROBLEMA •Periodização de acordo com a divisão tradicional da história: Idade Média, Renascimento, Tempo Moderno •Periodização de acordo com as escolas literárias •Periodização de acordo com os séculos Ortografia portuguesa - FASES •A história da ortografia portuguesa divide-se em três períodos: •Fonético: (PORTUGUÊS ARCAICO) •Etimológico (RENASCIMENTO – SÉC.XX) •Reformado (A PARTIR DA ADOÇÃO PELO GOVERNO PORTUGUÊS DA NOVA ORTOGRAFIA, em 1916) Período fonético •Tendências dos escribas para representar foneticamente os sons das palavras que escreviam - apareciam novos sons, o que levou a inventar novas grafias: Esta situação muitas vees levou confusão das grafias. O período (pseudo)etimológico •As grafias latinas e gregas foram divulgadas com acintosa desatenção à pronúncia (por isso a designação pseudo. Assim encontramos ch, ph, rh, th, y em palavras como eschola, theatro, auchtor, phylosophia, peccar, damno, augmento, estylo, rhetorico, etc. Esta situação levou a ciração de novas gramáticas e orografias. Gramáticas e ortografias •Fernão de Oliveira 1536: Grammatica da Lingoagem Portuguesa •João de Barros 1540:Grammatica da Lingua Portuguesa •Duarte Nunes de Leão • 1576: Ortographia • 1606: Origem da língua portuguesa •Bento Pereira 1672: Ars grammaticea pro lingua lusitana •Jerônimo Contador de Argote 1721: Regras da Língua Portuguesa •João de Morais Madureira Feijó 1734: Ortographia •D. Luís Caetano de Lima 1736: Orthographia •Luís Monte Carmelo 1767: Compendio de Ortographia • • Ortografia da Língua Portuguesa •A ortografia da língua portuguesa é determinada por normas legais. No início do século XX `(1911) Portugal estabeleceu pela primeira vez um modelo ortográfico de referência para as publicações oficiais e para o ensino. No entanto, as normas desse primeiro Formulário Ortográfico não foram adotadas pelo Brasil. Desde então, a ortografia da língua portuguesa foi alvo um longo processo de discussão e negociação, com o objetivo de instituir, através de um único tratado internacional, normas comuns que rejam a ortografia oficial de todos os países de língua portuguesa. •As tentativas iniciais materializaram-se num primeiro Acordo Ortográfico Luso-brasileiro, assinado em 1931, que, no entanto, viria a ser interpretado de forma diferente nos vocabulários ortográficos nacionais entretanto produzidos ---- •em Portugal, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1940; •no Brasil, o Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, •de 1943, acompanhado de um Formulário Ortográfico. •A fim de eliminar estas divergências, foi assinado por ambos os países um novo Acordo Ortgoráfico em 1945, mas este apenas foi aplicado por Portugal, continuando o Brasil a seguir o disposto no Formulário Ortográfico de 1943. • Acordos ortográficos do século XX •Nas décadas seguintes, houve várias tentativas de chegar a novo consenso, mas, embora no início da década de 1970 tenha havido revisões que aproximaram as duas variedades escritas, não foi aprovada oficialmente uma reforma que instituísse um documento normativo comum. •Fruto de um longo trabalho da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, os representantes oficiais dos então sete países de língua oficial portuguesa (além do Brasil e de Portugal, também Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) assinaram em 1990 o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ratificado também, depois da sua independência em 2004, por Timor-Leste. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) entrou em vigor no início de 2009 no Brasil e em 13 de maio de 2009 em Portugal. Em ambos os países foi estabelecido um período de transição em que tanto as normas anteriormente em vigor como a introduzida por esta nova reforma são válidas: esse período é de três anos no Brasil e de seis anos em Portugal. Com exceção de Angola e de Moçambique, todos os restantes países da CPLP já ratificaram todos os documentos conducentes à aplicação desta reforma. •www.portaldalinguaportuguesa.org • Período reformado • •