Detailed Information on Publication Record
2022
A cartografia de ruínas em Enseada amena de Augusto Abelaira
ŠPÁNKOVÁ, SilvieBasic information
Original name
A cartografia de ruínas em Enseada amena de Augusto Abelaira
Name in Czech
Kartografie ruin v románu "Enseada amena" Augusta Abelairy
Name (in English)
The cartography of ruins in Enseada amena by Augusto Abelaira
Authors
Edition
5 Congresso Internacional Pelos mares da língua portuguesa, 2022
Other information
Language
Portuguese
Type of outcome
Vyžádané přednášky
Field of Study
60206 Specific literatures
Country of publisher
Portugal
Confidentiality degree
není předmětem státního či obchodního tajemství
Organization unit
Faculty of Arts
Keywords (in Czech)
portugalská fikce; stratigrafický prostor; topos mrtvého města; psychogeografie
Keywords in English
Portuguese fiction; stratigraphic space; dead city; psychogeography
Tags
Tags
International impact
Změněno: 23/1/2023 09:44, doc. Mgr. Ivo Buzek, Ph.D.
V originále
O artigo aborda o tópico da cidade no romance Enseada amena (1966), de Augusto Abelaira (1926-2003). Do ponto de vista teórico-metodológico, a análise baseia-se, essencialmente, nos conceitos do espaço estratigráfico (Westphal, 2011) e da psicogeografia (Coverley, 2018). Dentro deste âmbito será focada, em especial, a imagem da urbe morta que, apoiada no diálogo com a literatura portuguesa, é apresentada no romance de Abelaira como consequência de cataclismos (físico e simbólico) e como expressão de bloqueamento (pessoal e coletivo). No final, uma breve comparação de Enseada amena com o conto “Teatro” (Quatro paredes nuas, 1972), veiculada pela coincidente figura feminina, permite esboçar uma metáfora compensatória capaz de redimir em parte as ruínas de l(ug)ares abelairianos pelo jogo de (re)invenção e (re)construção.
In English
The article analyses the topic of the city in the novel Enseada amena (1966) by Augusto Abelaira (1926-2003). From a theoretical and methodological point of view, the analysis is essentially based on the concepts of stratigraphic space (Westphal, 2011) and psychogeography (Coverley, 2018). Within this scope, the article will focus, in particular, on the image of the dead city which, supported by the dialogue with Portuguese literature, is presented in Abelaira's novel as a consequence of cataclysms (physical and symbolic) and as an expression of blockage (personal and collective). At the end, a brief comparison of Enseada amena with the short story "Teatro" (Quatro paredes nuas, 1972), conveyed by the coincident female figure, will allow us to outline a compensatory metaphor capable of redeeming in part the ruins of Abelaira's places through the game of (re)invention and (re)construction.