2019
O medo líquido na ficção portuguesa (J. Tordo, T. Veiga e L. Costa Gomes)
ŠPÁNKOVÁ, SilvieZákladní údaje
Originální název
O medo líquido na ficção portuguesa (J. Tordo, T. Veiga e L. Costa Gomes)
Název česky
Tekutý strach v portugalské próze (J. Tordo, T. Veiga e L. Costa Gomes)
Název anglicky
Liquid fear in Portuguese fiction (J. Tordo, T. Veiga e L. Costa Gomes)
Autoři
Vydání
VIII Colóquio da Sociedade Checa de Língua Portuguesa, 2019
Další údaje
Jazyk
portugalština
Typ výsledku
Prezentace na konferencích
Obor
60206 Specific literatures
Stát vydavatele
Česká republika
Utajení
není předmětem státního či obchodního tajemství
Organizační jednotka
Filozofická fakulta
Klíčová slova česky
tekutý strach; João Tordo; Luisa Costa Gomes; Teresa Veiga
Klíčová slova anglicky
liquid fear; João Tordo; Luisa Costa Gomes; Teresa Veiga
Štítky
Příznaky
Mezinárodní význam, Recenzováno
Změněno: 25. 1. 2022 15:51, doc. Mgr. Ivo Buzek, Ph.D.
V originále
A sociedade líquido-moderna, conforme Zygmunt Bauman, vive permanentemente atormentada por várias ameaças não tanto reais, como antes imaginadas e oportunamente manipuladas por vários setores de poder e opinião pública. Propositadamente, Bauman fala da nossa sociedade como subjugada ao “síndroma de Titanic”, sensação de que o nosso universo é tal como o Titanic sempre ameaçado por vários icebergs, os quais podem assumir a forma de notícias de terrorismo, catástrofes naturais, colapsos económicos etc. Além disso, o medo líquido pode corresponder, também, a uma zona cinzenta, indistinta e tenebrosa, em que germinam ameaças sem qualquer causa visível, identificável e racional. Na presente comunicação, portanto, pretendo refletir brevemente sobre as imagens do medo líquido nos três tipos de universo social, apresentados nas prosas de João Tordo (O Bom Inverno), Teresa Veiga (“Negra sombra que me assombras”) e Luísa Costa Gomes (“Frankenstein revisitado”).
Anglicky
Liquid-modern society, according to Zygmunt Bauman, lives permanently tormented by various threats that are not so much real as imagined and opportunely manipulated by various sectors of power and public opinion. Purposefully, Bauman speaks of our society as being subjected to the "Titanic syndrome," a sense that our universe is like the Titanic always threatened by various icebergs, which may take the form of news of terrorism, natural disasters, economic collapses, etc. Moreover, liquid fear can also correspond to a gray, indistinct and dark zone where threats germinate without any visible, identifiable and rational cause. In this paper, therefore, I intend to reflect briefly on the images of liquid fear in the three types of social universe presented in the prose of João Tordo (O Bom Inverno), Teresa Veiga ("Negra sombra que me haombras") and Luísa Costa Gomes ("Frankenstein revisited").