C 2023

A cartografia de ruínas em Enseada amena de Augusto Abelaira

ŠPÁNKOVÁ, Silvie

Základní údaje

Originální název

A cartografia de ruínas em Enseada amena de Augusto Abelaira

Název česky

Kartografie ruin v románu Enseada amena Augusta Abelairy

Název anglicky

The cartography of ruins in Enseada amena de Augusto Abelaira

Autoři

ŠPÁNKOVÁ, Silvie (203 Česká republika, garant, domácí)

Vydání

1. vyd. Aveiro, Pelos mares da língua portuguesa : volume 1 : literatura e cultura, od s. 45-60, 16 s. CLLC - Livro, sv. 1, 2023

Nakladatel

UA Editora Universidade de Aveiro

Další údaje

Jazyk

portugalština

Typ výsledku

Kapitola resp. kapitoly v odborné knize

Obor

60206 Specific literatures

Stát vydavatele

Portugalsko

Utajení

není předmětem státního či obchodního tajemství

Forma vydání

elektronická verze "online"

Odkazy

Kód RIV

RIV/00216224:14210/23:00133030

Organizační jednotka

Filozofická fakulta

ISBN

978-972-789-893-0

Klíčová slova česky

Ficção portuguesa; urbe morta; espaço estratigráfico; psicogeografia; ruínas; Augusto Abelaira

Klíčová slova anglicky

Portuguese fiction; dead city; stratigraphic space; psychogeography; ruins; Augusto Abelaira

Štítky

Příznaky

Mezinárodní význam, Recenzováno
Změněno: 13. 3. 2024 20:59, Mgr. Zuzana Matulíková

Anotace

V originále

O artigo aborda o tópico da cidade no romance Enseada amena (1966), de Augusto Abelaira (1926-2003). Do ponto de vista teórico-metodológico, a análise baseia-se, essencialmente, nos conceitos do espaço estratigráfico (Westphal, 2011) e da psicogeografia (Coverley, 2018). Dentro deste âmbito será focada, em especial, a imagem da urbe morta que, apoiada no diálogo com a literatura portuguesa, é apresentada no romance de Abelaira como consequência de cataclismos (físico e simbólico) e como expressão de bloqueamento (pessoal e coletivo). No final, uma breve comparação de Enseada amena com o conto “Teatro” (Quatro paredes nuas, 1972), veiculada pela coincidente figura feminina, permite esboçar uma metáfora compensatória capaz de redimir em parte as ruínas de l(ug)ares abelairianos pelo jogo de (re)invenção e (re)construção.

Anglicky

The article analyses the topic of the city in the novel Enseada amena (1966) by Augusto Abelaira (1926-2003). From a theoretical and methodological point of view, the analysis is essentially based on the concepts of stratigraphic space (Westphal, 2011) and psychogeography (Coverley, 2018). Within this scope, the article focuses, in particular, on the image of the dead city which, supported by the dialogue with Portuguese literature, is presented in Abelaira's novel as a consequence of cataclysms (physical and symbolic) and as an expression of blockage (personal and collective). At the end, a brief comparison of Enseada amena with the short story "Teatro" (Quatro paredes nuas, 1972), conveyed by the coincident female figure, allows to outline a compensatory metaphor capable of redeeming in part the ruins of Abelaira's places through the principle of (re)invention and (re)construction.

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